quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Meus caros amigos

"Não posso entender que alguém seja meu amigo sem saber que o é.
Prá mim amizade pressupõe compartilhamento. De afetos, de idéias,
de cuidados, de abraços, de presença mesmo quando ausente.
Penso que isso é o que constrói e alimenta a amizade, sem o que ela
deixará de existir. Morre.!!!!!!!!!!!!!" (Alcimar José de Araújo - Blog Porque hoje é sexta)

Essas palavras sobre amizade é o comentário que o meu tio Alcimar (quem não conhece tá perdendo) fez de um e-mail, desses de mensagens bonitas, com uma crônica do Vinícius de Moraes escreveu sobre amizade.
Na crônica, o poetinha fala sobre a importância que os amigos tem na vida dele e que nem imaginam... ou seja, segundo ele, os amigos não tinham a exata noção do imenso afeto que ele os devotava.
É um texto bonito. Porém, eu compartilho totalmente com o tio Alcimar de que a amizade é sim uma via de mão dupla, é troca, é compartilhamento... E isso me dá uma vontade tão grande de ligar pra cada um deles.
Eu sei que não vou fazer isso, mas também fico feliz e com a consciência tranquila de que eu sei que os meus VERDADEIROS amigos sabem o quanto são importantes na minha vida!

Beijos... tava com saudade que vir aqui!

Juliana



Eis a Crônica do Vinícios pra quem não conhece...

Amigos


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários. De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Delupo Apart Hotel apóia a XX Festa do Colono de Siderópolis

Criciúma e Região já aguardam com ansiedade a XX Festa do Colono de Siderópolis, que acontece nos dias 15, 16, 17 e 18 de julho.
O evento, que começou tímido no início dos anos 90, há cerca de seis anos tomou proporções nacionais, com shows de grande porte, atraindo pessoas de todo o Estado. Este ano as atrações nacionais ficam por conta da baiana Ivete Sangalo, os sertanejos Gian e Giovani e os gaúchos, Os Serranos. “Estamos trabalhando para fazer a maior e melhor festa de todos os tempos aqui em Siderópolis. Além das atrações musicais, teremos uma programação bem diversificada para poder contemplar todos os gostos”, afirma o presidente da CCO, Daniel Gamba.
Uma das peculiaridades da festa do Colono de Siderópolis são as cantorias que acontecem já no primeiro dia, onde o grupo de cantores Bellunese se reúne com outras pessoas e vão passando pelas ruas da cidade entoando músicas italianas, com seus trajes típicos, convidando os moradores a se unirem ao coro. De acordo com a coordenadora da Cantoria, senhora Maria Rossa, o grupo inicia com cerca de 40 pessoas e chega ao final com mais de 500. “O comércio local também participa oferecendo aos cantores mesas com comidas típicas, a polenta, o queijo da colônia e, claro, sem faltar o vinho, tudo da mais pura tradição italiana”, ressalta.
Além do centro da cidade, a cantoria percorre também os bairros de Rio Fiorita e São Jorge.
Nesta XX edição, o Delupo Apart Hotel uniu-se à organização para ser o hotel oficial da Festa do Colono.
Outras informações no site da XX Festa do Colono.



Ps.: Como estou totalmente sem tempo para novos textos, vou postando os releases que produzo no trabalho... beijos,

Ju Bettini

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tirando a prova real do Luluzinhas Camp SC

Se conhecer pessoas por meio da internet já é bom, conhece-las pessoalmente é melhor ainda!

Não tenho como deixar de registrar as minhas impressões sobre o 1º Luluzinhas Camp de Santa Catarina.
Pra começar, sinto um orgulho imenso de ter feito parte deste grupo de mulheres inteligentes, antenadas, bonitas e simpáticas que deixaram seus compromissos de lado pra ser reunir, trocar ideias e experiências relacionadas ao mundo dos blogs... ou não.
E a surpresa de ter meu nome e o meu blog citados quando a organizadora, Maitê Lemos, começou a falar sobre o que a motivou organizar o evento? Só isso já valeu ter ido!
Falamos de Moda e Ecologia, com uma explanação da Jaqueline Pires sobre o case da Damyller no uso da borra de café para o tingimento dos seus jeans. Ela também falou do uso das mídias sociais pela empresa para se relacionar com os clientes e os benefícios que este meio de comunicação traz.
Falamos de blogs com a palestra, com jeito de bate papo informal, da Juliana Dacoregio. Linda, loira e expert em blogs! Ela tem três: Heresia Loira, Escrava das Letras, Luxo Básico e ainda escreve para um blog coletivo, Amálgama, é colunista do Portal da Rádio Criciúma e uma das editoras do Tudo de Cri. (Desculpe Ju se esqueci de algum outro).
Fica até complicado falar em ponto alto, quando não houve ponto baixo... Mas considero o melhor do encontro quando cada uma falou de si, do seu blog, das suas ideias... Como eu só conhecia a Maitê e a Silvana (Mary Kay), foi ótimo conhecer tantas histórias e pessoas bacanas. Gente que escolheu Tubarão para viver e criar os filhos e por isso quer ajudar a salvar o Rio Tubarão. Uma jornalista, que não gosta de expressar as próprias ideias e aí resolveu montar um estúdio de tatuagem, porém, não tem nenhuma. Uma cinéfila com blog voltado para o assunto, outra leitora voraz com blog sobre livros... Mulheres maduras interessadas em passar suas experiências e ajudar outras mulheres. Foram tantas histórias interessantes que, pensando bem, acho que poderia escrever um post sobre cada uma delas.
Tirando a prova real: noves fora, igual TUDO DE BOM!!!
Valeu a pena cancelar os outros três compromissos que apareceram na mesma data e bater o pé pra ir ao Luluzinhas Camp!
E que venha logo o próximo!

 Luluzinhas Camp SC: lindas, inteligentes e antenadas

Não deixe de conhecer também o blog Futebol de Saias, um dos fruto do Luluzinhas Camp. 



sexta-feira, 11 de junho de 2010

Vitrine Delupo e Agenda Cultural


Ações que aproximam Criciúma de seus visitantes

Primeiro a ser lembrado pelo Guia Quatro Rodas como melhor lugar para se hospedar em Criciúma, o Delupo Apart Hotel faz questão de primar pelo atendimento diferenciado.
Além de todo conforto oferecido aos hóspedes, o hotel realiza ações para aproximar a cidade do visitante.
Foi por isso que criou dois eventos que ocorrem durante todos os meses, a Vitrine Delupo e a Agenda Cultural.
O primeiro traz para dentro do hotel empresas e lojas da cidade para exporem seus produtos e colocá-los à disposição dos hóspedes e visitantes. “Ninguém paga a mais por este serviço”, garante a gerente Mara Regina Amaral. “O espaço é cedido com propósito estreitarmos nossos laços com o comércio da cidade”, afirma.
Seguindo o mesmo pensamento, o hotel também realiza a Agenda Cultural, com exposições de artistas da cidade indicados pela Fundação Cultural de Criciúma.
Neste mês de junho estão expostas as obras do artista plástico Jeferson Dias, que com suas telas e esculturas mostra a sensualidade da mulher brasileira. Suas formas arredondadas quebram um pouco o padrão de beleza que muitos tentam impor. A inspiração de Dias vem de artistas como Fernando Botero e Caio Borges, mas a maioria é de seu próprio dia a dia, num hospital psiquiátrico onde desenvolve atividades físicas para os pacientes.



Ps.: Comecei a trabalhar no dia 07/06/2010 no Delupo Apart Hotel, onde estou envolvida com a parte comercial, eventos e divulgação. Este foi o primeiro release que fiz. 
Como este é um espaço para mostrar meus textos, não estranhem se, daqui pra frente, os assuntos referentes ao hotel começarem a ser frequentes!
Beijos,


Ju Bettini


segunda-feira, 24 de maio de 2010

SC entra na rota do Luluzinha Camp

Mulheres do Sul Catarinense saem na frente e promovem o 1º Luluzinha Camp no Estado

Tubarão será a primeira cidade catarinense a realizar uma edição regional do Luluzinha Camp, evento voltado exclusivamente para o público feminino que reúne blogueiras, twitterias e afins. A data segue o calendário oficial do Luluzinha Camp, dia 19 de junho, às 16 horas, no bar Café com Pinga.
As inscrições podem ser feitas através deste formulário e o valor é de R$ 15,00.
A jornalista Maitê Lemos é quem está trazendo o evento ao Estado. Ela diz ter observado o crescente interesse das mulheres da região quando o assunto é Internet. "Também estamos preparando outras surpresas para agitar as meninas até o dia do Luluzinha Camp", afirma Maitê que aposta no sucesso de evento.
O Luluzinha Camp foi criado pela jornalista Lúcia Freitas, em agosto de 2008, em São Paulo. A ideia inicial era fazer um encontro por ano. Porém, o evento caiu no gosto das internautas e hoje são quatro por ano.
Apesar do espírito descontraído, a organização chama atenção. As datas e os temas são definidos pelas idealizadoras do Luluzinha Camp. Funciona assim: em março, junho e dezembro, são promovidos os  encontros regionais e, em setembro, acontece a reunião nacional, em São Paulo. 
Este próximo terá como tema o meio ambiente. "Mas é claro que a gente quer mesmo conversar é sobre web", ressalta Maitê.
Além de São Paulo, cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Juiz de Fora e Salvador também realizam o evento.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Propagando boas ideias


Lixo que vira madeira de boa qualidade e ainda ajuda a preservar a natureza

Você já ouviu falar em PAD?
Não, não é nenhum novo pacote do governo.  Esta é a sigla para Polietileno de Alta Densidade, popularmente chamado de madeira plástica, e comercialmente conhecido como madeira biossintética.
Porém, acredito que não seja ainda assim tão popular, pois eu nunca tinha ouvido falar. Conheci hoje, 16/05, através de uma reportagem exibida pela Globo News.
Mas você deve estar se perguntando, o que tem de incrível nesta madeira, se ela é de plástico?
Então vamos às explicações e aos argumentos:
A madeira biossintética é obtida pela junção de resíduos plásticos e fibras naturais ou sintéticas que, devidamente triturados e misturados a altas temperaturas, são prensados e transformados em madeira plástica.
Este material é altamente resistente à impactos, à ação do tempo e às condições climáticas, além de ser impermeável e imune aos cupins. Também comparado à madeira, é menos inflamável.
Outra vantagem é no processo de fabricação, que não utiliza água e nem agentes químicos, evitando qualquer tipo de resíduo.  E, na hora de beneficiar, ela não faz pó, sendo bem mais saudável para o trabalhador.
Aqui no Brasil, a madeira plástica é produzida por uma empresa de Belo Horizonte, com tecnologia 100% nacional. Por mês, 500 toneladas de resíduos plásticos são transformados em madeira biossintética e, a cada 700 quilos do material, uma árvore é poupada na natureza.
De acordo com a empresária Marta Borges, a madeira plástica pode substituir a madeira original em qualquer área, desde arquitetura, construção civil, transportes, enfim.  “O preço é compatível com o da madeira de lei”, ressalta.
Nos Estados Unidos, grande produtor de resíduos plásticos, o material já é conhecido e utilizado pelo governo de Los Angeles desde 1990, em praças e projetos urbanos.
O que está faltando para o governo brasileiro investir em projetos que estimulem o uso da madeira plástica?
Fico imaginando projetos sustentáveis de moradia, de emprego e renda, de melhorias dos espaços públicos, principalmente com o aval de ser totalmente ecológico.
Esta é uma ideia que deve e merece ser propagada!

Quem se interessou, pode saber mais sobre a madeira biossintética .

Beijos,
Ju Bettini




sexta-feira, 7 de maio de 2010

A difícil missão de educar


Às vésperas do dia das mães, nada mais apropriado que falarmos de: Filhos!
E, ao falarmos nos filhos, não há como escapar de falarmos de: Educação.
Chega ser contraditório, mas com toda a “evolução” da humanidade, desde direitos adquiridos pelas mulheres, crianças, adolescentes, homossexuais, negros, enfim, até os avanços tecnológicos e científicos, quando o assunto é educação de filhos, a maioria das pessoas esbarra em inúmeras dúvidas e medos.
De antemão, posso assegurar-lhes de que isso é mais que normal.
Porém, para ajudar a esclarecer algumas dessas dúvidas e aliviar um pouco os medos, conversei com a psicóloga educacional, Vivian Mara Felippe Zanette, que há mais de 25 anos trabalha com educação infantil.

Entrevistas & Entrelinhas: O que você avalia como principal erro cometido pelos pais modernos?
Vivian: Se formos considerar os pais da realidade da nossa escola, o pessoal da classe média e média alta, eu acredito que é o excesso de compras. O consumismo em encher as crianças de brinquedos e achar, muitas vezes, que estes podem substituir a companhia dos pais.

E&E: Castigar, punir, gera traumas?
V: Aí vai depender do tipo do castigo e da punição.
O que sabemos é que não educa ou, pelo menos, não educa da forma que deveria educar. O que nós precisamos é conversar com a criança, convencê-la de que agiu mal e explicar o porquê. Tentar fazer com que ela compreenda o que causou na outra pessoa agindo assim. Imaginar como ela se sentiria se alguém tivesse a tratado dessa forma.
Com isso, estaremos desenvolvendo um jeito mais autônomo de se comportar. Ela vai melhorar porque acredita e percebe que não está sendo legal para os outros. E não por ter medo de receber um castigo, porque vai apanhar, essas coisas que a gente ouvia muito antigamente. Hoje, a idéia é que a gente possa eliminar a frase “se você fizer isso, você vai apanhar”. Fazendo com que a criança se convença de que agindo mal ela pode prejudicar alguém e também fazendo-a se colocar no lugar do outro. Desta forma, estamos contribuindo para a formação de um ser moralmente autônomo.

E&E: E a recompensa, educa?
V: Também não.
Quase tanto quanto a punição, a recompensa é uma forma externa, heterônoma, de tentar controlar o comportamento da criança. Ela vai agir daquela forma, porque ela sabe que mais na frente vai haver a recompensa. Em se tratando de crianças pequenas, o problema é que elas vão se acostumando assim. Hoje ela se comporta pra ganhar um sorvete, amanhã para ir à pizzaria, depois é para ganhar um brinquedo e assim vai crescendo, a criança se acostuma ao ponto de passar a controlar os pais através das coisas que eles podem dar a ela. É até muito comum ouvirmos adolescentes falando que só vão estudar para o vestibular se depois ganharem um carro.
Então fica aquela coisa de agir por conta de algo de fora, por um estímulo externo. A criança não se habitua a fazer porque ela entende que é o melhor para ela e para as pessoas que ela ama.
Isto também server para desenvolver o senso de amor, de cuidado pelo outro, de compaixão, de entender a visão do outro. Quando incentivamos a criança a fazer em troca de uma recompensa, quando criamos nela o hábito de fazer em troca de alguma coisa, com isso, estamos também diminuindo nessa criança o hábito de fazer porque ela se importa com as outras pessoas.

E&E: O que dizer aos pais que se culpam por passarem pouco tempo com seus filhos?
V: Que é preciso desenvolver o hábito de passar algum tempo com os filhos de forma real. Não adianta ficarem três horas com o filho a noite, ao lado dele e, com a TV ligada. Eles não estão assistindo à criança, eles estão assistindo à TV. Podem até dar alguma atenção, mas não estão ligados realmente e de fato na criança. E ainda estão expondo o filho a todas as coisas bem ruins que a televisão traz em termos de notícias, de novelas e tudo mais. O ideal é que cada pai ou mãe possa tirar uns 40 minutos para ir numa outra peça da casa, onde não tenha TV ligada e realmente brincar com o seu filho. Montarem juntos um quebra-cabeça, fazendo com que a criança faça todo o movimento, mas o pai está ali, está junto, comentando, incentivando. Ler uma história para a criança, que não seja muito comprida quando se trata dos pequenos, conversar sobre essa história, imaginar o que ela teria feito se fosse a personagem, desenhar essa história, o cenário... 40 minutos vão passar voando! Devemos usar o que a criança tem de mais rico que é a imaginação.
Por isso, eu digo aos pais que não precisam tirar três horas para ficar com o filho, acabar de mau humor porque não conseguiu assistir ao jornal ou porque não descansou. Que sejam 40, 50 minutos, mas bem gostosos e dedicados à criança, com os brinquedos que ela já tem em casa, não é necessário comprar brinquedos novos! Nossas crianças, via de regra, já possuem muito, o que está faltando é mostrar para a criança como brincar, como os brinquedos funcionam, organizá-los para que ela sempre os encontre quando quiser usar. Mas, principalmente, ensinar à criança a brincadeira. Os adultos esquecem de ensinar a brincadeira. Sei de crianças que, embora tivessem o mesmo jogo em casa, O Pequeno Construtor, foram descobrir aqui na escola que aquele triângulo vermelho serve para fazer o telhado. Ou seja, não teve um adulto junto com ela ensinando-a a brincar.
De uma certa forma, os pais se iludem achando que a educação vem sozinha, que basta ligar a TV e ficar ao lado da criança. Estar ao lado não é esta com a criança.

E&E: Muitos pais acreditam que a criança pequena não consegue entender regras. Isso é uma verdade? Com qual idade já é possível inserir a criança às regras da família e da sociedade?
V: A criança aprende desde que ela compreenda a situação. Um exemplo: os pais comunicam que a família vai a uma pizzaria e que lá ela deve comer à mesa, com os talheres, que lá ninguém fica andando entre as mesas, enfim, como deve ser os modos. Quer dizer, a criança precisa saber antes de ir o jeito de se comportar. E, já estando lá, se a criança tenta fazer diferente do combinado em casa, os pais devem agir com uma certa firmeza na fala, mas sem ser abrupto, grosseiro, lembrar do que foi conversado em casa, dizer para ela olhar em volta, mostrar que todos estão sentados, que é assim que a gente se comporta e aí afirmar: “ 
Eu sei que você consegue se comportar bem, pois lá em casa você se comporta legal, na casa da vovó também, nós não iremos demorar, apenas o tempo de fazermos a refeição”. Então trabalhar com a criança. Mas, a medida que ela não cumpre a regra estabelecida, os pais devem ir embora imediatamente, mandar embrulhar o que sobrou da pizza e ir para casa.

E&E: E a criança que consegue manipular os pais através de birras, de choro, de comportamentos inadequados? Como reverter isto? Se possível, dê algum exemplo.
V: O ideal quando este tipo de comportamento se torna rotineiro, e isto eu até recomendo aos pais, é que planejem uma falsa ida à pizzaria, continuando com o exemplo citado anteriormente. Para que, se a criança se comportar mau, os pais possam sair imediatamente, dizendo a ela: “Que pena, você perdeu a chance de ficar na pizzaria. Mas nós sabemos que você é capaz de ficar, que você consegue ficar. Então numa próxima oportunidade a gente vai tentar de novo”.
O certo é explicar para a criança como vai ser lá, o que vai acontecer e qual será o efeito de um mau comportamento.
Piaget, diz que a criança deve ser privada daquilo que fez mau uso. Ou seja, usou de forma inadequada aquele local, deve ser privada dele. Então, se ela não soube se comportar conforme o combinado em casa, os pais devem sair imediatamente e privá-la do passeio. Mas, sempre reforçando que isto está acontecendo devido a sua atitude e que eles sabem que ela consegue fazer melhor, por isso, numa outra oportunidade eles retornaram. E funciona muito bem, com crianças maiores é a mesma coisa. Por exemplo, as birras em supermercado. Você combina com a criança que ela vai às compras como você e como deverá se comportar. Diga que lá é um lugar para comprar o que a gente precisa e não supérfluos, que ela poderá escolher uma coisa e, então, se ela quiser um chocolate vai se aquilo, mas se depois quiser também uma escova de dentes especial, então deixará o chocolate e assim por diante. Explicado isso para a criança, entra-se no supermercado, caso ela não cumpra o combinado, faça gritaria, correria, birras, o que se deve fazer é deixar tudo e ir embora imediatamente. Também não precisa se alterar. Leve a criança até o carro e converse serenamente, sem brigar. Aí você diz a ela novamente: “Que pena, você perdeu a chance de fazer as compras com a mamãe. Mas eu sei que você consegue se comportar direito. Num outro dia nós voltaremos e eu sei que você vai conseguir”.
Após algumas tentativas é muito certo que a criança vai passar a se comportar de forma adequada. Porque daí ela compreende que a regra precisa ser cumprida para que ela possa usufruir do passeio, da diversão. Assim ela vai entender que é o melhor para todos.

E&E: Podemos então encarar esse discurso do “eu sei que você consegue” como palavras chaves? Quais outras frases de efeito podemos usar?
V: Tem algumas frases que costumamos usar bastante com os alunos e que realmente funcionam, tem um ótimo efeito. Por exemplo: Se a criança ficou com raiva porque ela quer alguma coisa e que nós não podemos dar no momento, ela começa a chorar, esbravejar, ficar com raiva. O ideal é que o adulto diga: “eu sei que você está com raiva, que isso te deixou muito bravo. No teu lugar eu também estaria com raiva. Mas isto não te dá o direito de agir assim”. Então, você permite a emoção da criança, porque a raiva é uma emoção que quando vem a gente não controla. Você aceita que ela sinta aquela emoção, o que você não permite é que ela use isso para agir de forma inadequada, de ferir um colega, de quebrar as coisas, enfim.
Outra coisa importante é que, às vezes, as crianças dizem coisas que machucam, que ferem as nossas emoções. Aí é importante que ela seja informada que magoou o amigo, a mãe, a vovó, verbalizando o sentimento. “Eu fiquei muito chateada, muito decepcionada com o que você disse. Não estou nem conseguindo falar direito. A forma com que você falou me deixou muito triste mesmo”. Porque, às vezes, a gente não dá uma resposta adequada e a criança não imagina que prejudicou o outro, o quanto causou mal, ainda que seja sem agressão física. Nós podemos magoar extremamente uma pessoa só com àquilo que dizemos. O adulto precisa orientar a criança para que ela cuide bem das palavras e não as use para magoar as pessoas.
Por isso, voltamos na idéia de que a criança precisa construir seu comportamento baseada em como ela também quer ser tratada e não por causa de estímulos externos.
Usar a frase: “Como você se sentiria se fizessem isso com você?” Ou, “você gostaria que fizessem isso com você?” E não precisa necessariamente obter resposta, desde que você perceba que de alguma forma a criança pensou a respeito daquilo. Aqui, nós usamos muito estas frases na fase dos mordedores, que é por volta de um ano e meio, dois anos. Ou seja, esse discurso dos pais com as crianças deve começar desde cedo, pois do contrário, quando se derem conta, a criança já cresceu inadequada e aí o trabalho para reverter é muito maior e bem mais complexo. E quando usamos esse discurso desde cedo, as próprias crianças passam a adotá-lo, nós vemos os coleguinhas aqui falando uns aos outros “tu gostarias que fizessem isso contigo?”.  Acima de tudo, eles também aprendem pelo exemplo.
Essa é uma frase muito legal, até melhor do que obrigar a pedir desculpa, porque se eu repenso a minha ação eu não vou repeti-la ou tentar não repetir.
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E&E: Então podemos entender que os métodos usados por programas do tipo Super Nanny são errôneos?
V. No caso desses programas onde há recompensas, cantinho da disciplina, isso tudo são truques que eles usam em situações especiais. Pois, geralmente, o que a gente vê são casos extremos, onde os pais perderam totalmente o controle e já não conseguem mais raciocinar. Nestes casos é preciso mesmo alçar mão destes truques para retomar o controle da situação.

E&E: O que pode acontecer quando o discurso não condiz com o exemplo?
V: Aí não adianta. Não dá para dizer à criança não falar palavrões, quando em casa ela ouve o pai falar. Os filhos se identificam o pai e com a mãe em primeiro lugar. Depois com os avós, os tios. Se for uma criança criada só pela mãe, ela até vai buscar uma figura masculina para se referenciar, mas em primeiro lugar é aquela mãe.
A criança é muito perspicaz, se o adulto diz uma coisa e não age daquela forma, ela até pode por um tempo ou na frente dele agir conforme o discurso, mas com toda certeza, irá mais tarde, ou numa oportunidade, reproduzir o exemplo.

E&E: É saudável a criança ter a agenda lotada: escola, natação, judô/balé, inglês?
V: Todo exagero é perigoso. Dessa forma, o excesso de atividades também não é saudável. A criança precisa ter tempo para brincar com os iguais.
Se ela estuda numa escola legal, que incentiva a brincadeira, tenha parques agradáveis, com espaço, que permita desenvolver brincadeiras coletivas, as quais são muito importantes, pois ajudam a ensinar como é viver em sociedade. Ensinam como é saber ganhar, saber perder.
O que a criança precisa é ter espaços para brincar com outras crianças da mesma faixa etária.
Então, mesmo que a família tenha escolhido uma escola que permita a brincadeira além do trabalho pedagógico, mesmo assim, ela não pode ter uma agenda lotada. Em casa ela também precisa ter espaço e tempo para brincar, para relaxar, para estar com mãe. Crianças pequenas adoram ajudar as mães, elas se divertem com isso, além do que, ela se sente útil e já está aprendendo para a vida, seja menino ou menina, um dia vai precisar.
Por outro lado, aquela mãe de um filho muito compromissado, também acaba se estressando com tantos horários a cumprir, leva para cá, leva para lá e aí ela não também não consegue ser uma boa companhia.
É bacana sim, além da escola, a criança fazer uma natação, um futebol para os meninos, o balé para as meninas, pois exercita, é mais um lugar para fazer amizades, mas não deve ter todos os dias alguma coisa ou chegar ao absurdo de ter mais de duas atividades no mesmo dia, além da escola.

E&E: A epidemia do Crack vem assustando a sociedade. Como podemos fazer para manter nossos filhos longe das drogas?
V: É bem difícil. Eu acredito que passa pelo início, por essa fase pré-escolar em que a gente precisa plantar, plantar e plantar no coração dos filhos o máximo de coisas que a gente puder. Se você consegue ser bem parceira do seu filho nesse momento, mesmo que depois ele se enverede por um caminho que não deve, você vai ter como conversar com ele sempre. Mesmo parecendo no momento que ele não está te ouvindo, no fundo ele te ouve sim. Porque existe essa cumplicidade, essa possibilidade de aproximação. Então, mesmo que o adolescente acabe fazendo uma inserção errada, ele acaba voltando para a família.
O que os pais não podem é desistir. No caso de jovens que já tiveram uma experiência com drogas, o que a gente percebe é que muitos pais desistem dos filhos, pois já não há mais nada a fazer. E aí é que está o erro, tem que lutar até o fim. Abraçar esse filho, planejar passeios com a família e mostrar o lado bom da família. Tentar fazer com que o lado família vença. É um trabalho bem difícil, os pais devem buscar ajuda especializada. Não adianta falar com a vizinha, com a mãe, com a sogra, falar por falar. Tem é que buscar orientação técnica, tem que buscar ajuda séria, gente que sabe o que está fazendo. Não é fácil, mas o que não pode é largar o filho!
Em casa, com as crianças, o que se deve também fazer é orientá-los de acordo com as informações que eles possuem e com o seu grau de entendimento. Afinal, este é um assunto que está na mídia, que entra nas nossas casas e, portanto, temos como abordá-lo e temos que estar preparados para dar as repostas. Falar que a droga é uma coisa muito ruim, que prejudica as pessoas. Mas, às vezes, só falar não é o bastante, pois tem crianças que mesmo com toda a conversa elas ainda se sentem atraídas. Por isso, dizemos que ser parceiro do filho e conversar com ele poderá não ser o suficiente para livrá-lo deste caminho, mas com certeza será um apoio para resgatá-lo. O que precisamos é estar ao lado dos nossos filhos incondicionalmente, até o final. Até que eles saiam do vício, até que eles despertem e digam: onde é que eu estive? Eu estive inconsciente e voltei.
Assim como na parábola do Filho Pródigo, onde o pai mandou matar o melhor cordeiro porque o filho que estava morto voltou.




quinta-feira, 6 de maio de 2010

Entrevista - Mídias Sociais: a vez e a voz de todos

Não há como fugir, as mídias sociais estão aí, crescendo e ganhando novos adeptos. Para esclarecer nossas dúvidas e até instigar ainda mais nossa curiosidade, conversamos com a jornalista Maitê Lemos.

Ela tem 32 anos, é formada em jornalismo, além de ter cursado um semestre de turismo, seis de publicidade e cinco de direito. Fez especialização em jornalismo de moda e iniciou um MBA em jornalismo digital.  "Apesar de todos os cursos, minha vida profissional começou a deslanchar mesmo agora, no último ano. Até este momento, o que eu mais fiz sou ser mãe. Também já publiquei dois livros, plantei uma árvore e tive uma filha", diz Maitê Lemos, nossa entrevistada.
Em seu currículo profissional, ela coleciona freelas muito interessantes, como produção de conteúdo para o blog do Magazine Luiza. No curto tempo que trabalhou em São Paulo, na Remix Social Ideas, participou de campanhas para marcas como Red Bull, Oi, Antarctica e Havaianas.
Também já fez assessoria de imprensa na área política, escreveu para revistas de decoração e negócios, além de ter o próprio blog, o Penso em Tudo, o qual considera seu portfolio.

Entrevistas & Entrelinhas: O termo mídia social, de modo simples, diz respeito ao uso do meio eletrônico para a interação entre pessoas. Certo? Hoje, porém, este meio está se tornando um solo fértil para outros interesses para outros interesses. Fala sobre isso.
Maitê Lemos: Vivemos um momento onde as pessoas não aceitam mais observar o mundo de camarote. Queremos participar.
As mídias sociais representam a oportunidade de sermos ouvidos, de termos nossos desejos conhecidos, de exigirmos nosso espaço.
Isto tem se tornado uma força importante na mão de um grupo que não pára de crescer.
Não é um fenômeno novo. O ser humano sempre quis ter voz e participar dos processos que o cercam. A diferença é que antes isso ocorria apenas nos círculos próximos e, agora, a tecnologia nos permite aumentar o volume a ponto de não podermos mais ser ignorados.
As empresas não têm mais como fugir deste comportamento do consumidor, por isso, e só por isso, começam a investir em mídias sociais.

E&E: Como surgiu o seu interesse sobre as mídias sociais?
ML: O meu interesse nessa área surgiu a partir do Penso em Tudo.
Através do blog, descobri um universo novo de profissionais que começaram a agir de um mondo completamente diferente da mídia tradicional, com a qual nunca consegui me identificar muito.
Logo que entrei neste universo, tive a oportunidade de participar de minha primeira Campus Party, que a maior feira de tecnologia do mundo.
Confesso que fiquei completamente perdida, porque, ao contrário de muitos que se dedicam às novas mídias, eu nunca fui uma Geek. Não gosto de Star Wars, não tenho paciência para assistir um episódio inteiro de The Big Bang Theory, não sou fã de gibis e, até bem pouco tempo atrás, não entendia patavinas de tecnologia.
Mas, apesar de não ter o perfil descrito acima e que, em princípio, se adequa melhor à profissão, eu descobri que as mídias sociais eram a minha praia porque, acima de qualquer tecnologia, o que prevalece é a comunicação entre as pessoas, e como esta interfere nos relacionamentos.

E&E:  Como você vê o futuro da mídias sociais?
ML: Ainda é muito complicado falar sobre isso na nossa região. 
O assunto ainda é muito novo por aqui, mas apesar de que, para muitos, parece um futuro distante, eu acredito que em pouco tempo estaremos todos envolvidos por ações de mídias sociais. Não tem para onde fugir.
Pode até demorar um pouco mais para chegar aqui, como em todos os cantos que não sejam grandes centros, mas não tem com desaparecer. 
Vai chegar.
E&E:Destaque as principais mídias usadas nos dias de hoje e seus pontos fortes.
ML: Acho que no Brasil a principal mídia é o Orkut.
Apesar do Twitter ser a bola da vez, o Orkut permanece reinando absoluto em todo o país.
O interessante é que, mesmo com todas as pesquisas que indicam o site como o mais acessado pelos brasileiros, muitos profissionais de comunicação teimam em discriminar o Orkut por considerá-lo popular demais. Como se este não fosse exatamente o objetivo.
O Facebook vem se popularizando e pode ser muito bem explorado pelas marcas. 
O Fomspring, site onde as pessoas fazem perguntas aos usuários, é um canal interessante quando usado de maneira correta. Acho que pode ser muito bem explorado nas eleições de 2010.
Outros, como Forsquare e Chatroulette são muito novos ainda e não sabemos exatamente como explorar seu potencial comercial.
Pessoalmente, acredito que toda essa parafernália só tem sentido se traz algum benefício para o usuário.
Os modismos passam, e apenas aquilo que de fato nos serve permanece em uso.
E&E: No seu modo de ver, as mídias sociais podem ser vista como um novo filão no mercado de trabalho?
ML: Sem dúvida.
É um novo mercado que se abre e exige adaptação dos profissionais habituados às mídias tradicionais.

E&E: Destaque as vantagens e desvantagens de uma empresa que adere às mídias sociais?
ML: A principal vantagem é se fazer presente na vida do consumidor.
Através do relacionamento gerado nas mídias sociais, empresas deixam de ser distantes e passam a interagir com os usuários das redes.
Isso tem um efeito positivo dificilmente alcançado em qualquer outra mídia.
A desvantagem é que aquele posicionamento antigo, unilateral, não cola nas mídias sociais.
Se a empresa não estiver preparada para ouvir o consumidor e respeitar suas vontades e necessidades, é melhor nem dar espaço para que ele fale.
Uma das coisas que mais irrita é falar para o vazio. Pior do que não poder falar, é falar e não ser respondido.
O efeito da má administração das mídias sociais é devastador.

E&E: Você considera que estamos preparados para as mídias sociais?
ML: Ainda não.
Por sorte, nem nós, nem ninguém.
Estamos todos aprendendo juntos. Dando cabeçada ainda.
Mesmo os grandes profissionais desta área são pessoas que estão desbravando e aprendendo através da experiência própria.
Isto gera muitos equívocos e alterações de rota.
Somos todos cientistas descobrindo uma nova forma de relacionamento.

E&E: Outro dia li em seu site que sua filha já está blogando também. Como é isso, filha de peixe, peixinha é? E como a mãe se sente?
ML: Infelizmente, não é bem assim.
Ela participa de um blog muito interessante. O Ver para Crescer tem conteúdo produzido por crianças e orientado por uma jornalista e uma educadora.
Mas ela não se liga muito no negócio. Entrou mais por uma iniciativa minha, e a primeira coisa que disse, quando eu apresentei a proposta do blog, foi que quando não iria ser blogueira.
Aí entra aquela velha armadilha sobre como os pais projetam nos filhos suas ambições.
Eu lamento por ter começado a blogar tarde, com 30 anos.
Acho maravilhoso que minha filha tenha a oportunidade de iniciar bem cedo, mas tenho que respeitar seus próprios desejos.
Ainda assim, estimulo bastante a atividade porque, além de interagir com outras crianças, o blog favorece que ela desenvolva sua própria expressão, auxilia no relacionamento e na produção de textos, o que favorece o aprendizado da Língua Portuguesa.
Também é muito importante para que se aprenda a pesquisar.
Como dizemos hoje, "não pergunte, Google".

E&E: Obrigada pela entrevista, pela disponibilidade e, para encerrar, o que você diria para quem está começando nas mídias sociais?
ML: Quero muito agradecer a oportunidade de conversar contigo e com teus leitores. 
Para quem está começando, é importante ressaltar que, para aqueles que têm ambições profissionais nesta área, apesar de o número estar crescendo, ainda são poucos os que conseguem ganhar dinheiro diretamente através dos blogs.
Eu, por exemplo, nunca ganhei. No entanto, o Penso em Tudo já me abriu várias portas. É meu portifólio, aonde as pessoas chegam até mim e conhecem meu trabalho.
Além disso, é um espaço de encontro onde conhecemos pessoas incríveis, com as quais jamais teríamos a oportunidade de conversar, e reencontramos pessoas que compartilham opiniões conosco sem que jamais tenhamos desconfiado.

sábado, 1 de maio de 2010

Mídia Sociais

Não é de hoje que meu interesse nas mídias sociais.
Porém, quanto mais eu me aprofundo no assunto, mais interessada eu fico.
Por isso, quero dividir com vocês esta reportagem da Globo News, que vi no blog midiassociais.blog.br/ .



Também quero informar que estou preparando a entrevista com a jornalista Maitê Lemos, citada no post anterior e autora do blog e do site Penso em Tudo.
Confiram o vídeo!

Beijos,

Ju Bettini

domingo, 25 de abril de 2010

Credo! Você tem Orkut?

Mídias sociais. Acho esse nome tão bonito!
Ele nada mais é do que a designação para os sites de relacionamento do tipo: Orkut, Facebook, My Space, Twitter, e por aí vai...
Eu vou confessar que sempre gostei de navegar por esses "mares", apesar dos narizes torcidos de algumas pessoas. Não sei por que, mas sempre tem aquele que olha pra você com menosprezo quando você pergunta se ele tem Orkut.
Oras? Se não tem, diga apenas que não tem. Mas não, parece que tem que mostrar que você é alguém sem o que fazer, de tanto descaso que essas pessoas fazem.
É mais ou menos parecido como quando você assume que assiste ao BBB. As pessosas parecem que se decepcionam com isso! Como se isso fosse um atestado de falta de cultura, ocupação, inteligência, enfim... Mas isso pode ser um assunto para outra conversa.
Vontando às mídias sociais, descobri há pouco tempo que hoje, esse tipo de "futilidade virtual", está se tornando trabalho sério de muitas empresas antenadas e preocupadas com seus clientes!
Isso só fez aumentar meu interesse sobre o assunto. Tenho consciência de que ainda sei muito pouco e não passo de uma usuária que, ante a tantos afazeres de mãe, mulher, estudante e dona de casa, tenta encontrar tempo para aprender mais sobre essa ferramenta. Pois, quem sabe, ela ainda pode ser a porta de entrada para um retorno ao meu ofício?
Foi o blog da Maitê, uma colega jornalista, que me deu o start, desencadeando toda essa curiosidade e até mesmo a vontade de criar o entrevistas e entrelinhas.
De agora em diante, quando alguém me olhar de cima desdenhando meu interesse em sites de relacionamento, vou responder que sou ligada em mídias sociais! : P
Ah! O blog ao qual me referi é o http://pensoemtudo.com.br/ da jornalista Maitê Lemos.

Um beijo,

Ju Bettini


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Saindo do armário

Um diploma de jornalista guardado na gaveta por longos anos... esquecido?
Não. Talvez meio desprezado por outros projetos de vida, por outras tentativas frustradas de voltar a escrever ou até mesmo outras desculpas que a gente acaba inventando para se conformar e fugir da curiosidade alheia.
Mas a jornalista curiosa, que gosta de expor suas ideias e de mostrar boas ideias, cansou de se conformar em não mais escrever por falta de oportunidade no mercado de trabalho e blá blá blá... Oras? Teve um cara que disse numa música: "Quem sabe faz a hora, não espera acontecer".
A ideia do blog já me ronda a algum tempo. Mas ainda falta um pouco mais de conhecimento deste fantástico universo virtual.
O importante é que o ponta pé inicial foi dado, saí da inércia pra onde não quero mais voltar!
O nome entrevistas e entrelinhas surgiu porque eu não queria fazer um diário virtual pra expor a minha vida. Eu quero é expor os meus pensamentos e daqueles que eu acho interessante. Por isso, nas entrevistas vocês vão ver o que eu quero mostrar das outras pessoas e, nas entrelinhas, aquilo que eu quero mostrar de mim!
Ufa! A sensação é de ter saído do armário!

Beijos,

Ju Bettini