sexta-feira, 7 de maio de 2010

A difícil missão de educar


Às vésperas do dia das mães, nada mais apropriado que falarmos de: Filhos!
E, ao falarmos nos filhos, não há como escapar de falarmos de: Educação.
Chega ser contraditório, mas com toda a “evolução” da humanidade, desde direitos adquiridos pelas mulheres, crianças, adolescentes, homossexuais, negros, enfim, até os avanços tecnológicos e científicos, quando o assunto é educação de filhos, a maioria das pessoas esbarra em inúmeras dúvidas e medos.
De antemão, posso assegurar-lhes de que isso é mais que normal.
Porém, para ajudar a esclarecer algumas dessas dúvidas e aliviar um pouco os medos, conversei com a psicóloga educacional, Vivian Mara Felippe Zanette, que há mais de 25 anos trabalha com educação infantil.

Entrevistas & Entrelinhas: O que você avalia como principal erro cometido pelos pais modernos?
Vivian: Se formos considerar os pais da realidade da nossa escola, o pessoal da classe média e média alta, eu acredito que é o excesso de compras. O consumismo em encher as crianças de brinquedos e achar, muitas vezes, que estes podem substituir a companhia dos pais.

E&E: Castigar, punir, gera traumas?
V: Aí vai depender do tipo do castigo e da punição.
O que sabemos é que não educa ou, pelo menos, não educa da forma que deveria educar. O que nós precisamos é conversar com a criança, convencê-la de que agiu mal e explicar o porquê. Tentar fazer com que ela compreenda o que causou na outra pessoa agindo assim. Imaginar como ela se sentiria se alguém tivesse a tratado dessa forma.
Com isso, estaremos desenvolvendo um jeito mais autônomo de se comportar. Ela vai melhorar porque acredita e percebe que não está sendo legal para os outros. E não por ter medo de receber um castigo, porque vai apanhar, essas coisas que a gente ouvia muito antigamente. Hoje, a idéia é que a gente possa eliminar a frase “se você fizer isso, você vai apanhar”. Fazendo com que a criança se convença de que agindo mal ela pode prejudicar alguém e também fazendo-a se colocar no lugar do outro. Desta forma, estamos contribuindo para a formação de um ser moralmente autônomo.

E&E: E a recompensa, educa?
V: Também não.
Quase tanto quanto a punição, a recompensa é uma forma externa, heterônoma, de tentar controlar o comportamento da criança. Ela vai agir daquela forma, porque ela sabe que mais na frente vai haver a recompensa. Em se tratando de crianças pequenas, o problema é que elas vão se acostumando assim. Hoje ela se comporta pra ganhar um sorvete, amanhã para ir à pizzaria, depois é para ganhar um brinquedo e assim vai crescendo, a criança se acostuma ao ponto de passar a controlar os pais através das coisas que eles podem dar a ela. É até muito comum ouvirmos adolescentes falando que só vão estudar para o vestibular se depois ganharem um carro.
Então fica aquela coisa de agir por conta de algo de fora, por um estímulo externo. A criança não se habitua a fazer porque ela entende que é o melhor para ela e para as pessoas que ela ama.
Isto também server para desenvolver o senso de amor, de cuidado pelo outro, de compaixão, de entender a visão do outro. Quando incentivamos a criança a fazer em troca de uma recompensa, quando criamos nela o hábito de fazer em troca de alguma coisa, com isso, estamos também diminuindo nessa criança o hábito de fazer porque ela se importa com as outras pessoas.

E&E: O que dizer aos pais que se culpam por passarem pouco tempo com seus filhos?
V: Que é preciso desenvolver o hábito de passar algum tempo com os filhos de forma real. Não adianta ficarem três horas com o filho a noite, ao lado dele e, com a TV ligada. Eles não estão assistindo à criança, eles estão assistindo à TV. Podem até dar alguma atenção, mas não estão ligados realmente e de fato na criança. E ainda estão expondo o filho a todas as coisas bem ruins que a televisão traz em termos de notícias, de novelas e tudo mais. O ideal é que cada pai ou mãe possa tirar uns 40 minutos para ir numa outra peça da casa, onde não tenha TV ligada e realmente brincar com o seu filho. Montarem juntos um quebra-cabeça, fazendo com que a criança faça todo o movimento, mas o pai está ali, está junto, comentando, incentivando. Ler uma história para a criança, que não seja muito comprida quando se trata dos pequenos, conversar sobre essa história, imaginar o que ela teria feito se fosse a personagem, desenhar essa história, o cenário... 40 minutos vão passar voando! Devemos usar o que a criança tem de mais rico que é a imaginação.
Por isso, eu digo aos pais que não precisam tirar três horas para ficar com o filho, acabar de mau humor porque não conseguiu assistir ao jornal ou porque não descansou. Que sejam 40, 50 minutos, mas bem gostosos e dedicados à criança, com os brinquedos que ela já tem em casa, não é necessário comprar brinquedos novos! Nossas crianças, via de regra, já possuem muito, o que está faltando é mostrar para a criança como brincar, como os brinquedos funcionam, organizá-los para que ela sempre os encontre quando quiser usar. Mas, principalmente, ensinar à criança a brincadeira. Os adultos esquecem de ensinar a brincadeira. Sei de crianças que, embora tivessem o mesmo jogo em casa, O Pequeno Construtor, foram descobrir aqui na escola que aquele triângulo vermelho serve para fazer o telhado. Ou seja, não teve um adulto junto com ela ensinando-a a brincar.
De uma certa forma, os pais se iludem achando que a educação vem sozinha, que basta ligar a TV e ficar ao lado da criança. Estar ao lado não é esta com a criança.

E&E: Muitos pais acreditam que a criança pequena não consegue entender regras. Isso é uma verdade? Com qual idade já é possível inserir a criança às regras da família e da sociedade?
V: A criança aprende desde que ela compreenda a situação. Um exemplo: os pais comunicam que a família vai a uma pizzaria e que lá ela deve comer à mesa, com os talheres, que lá ninguém fica andando entre as mesas, enfim, como deve ser os modos. Quer dizer, a criança precisa saber antes de ir o jeito de se comportar. E, já estando lá, se a criança tenta fazer diferente do combinado em casa, os pais devem agir com uma certa firmeza na fala, mas sem ser abrupto, grosseiro, lembrar do que foi conversado em casa, dizer para ela olhar em volta, mostrar que todos estão sentados, que é assim que a gente se comporta e aí afirmar: “ 
Eu sei que você consegue se comportar bem, pois lá em casa você se comporta legal, na casa da vovó também, nós não iremos demorar, apenas o tempo de fazermos a refeição”. Então trabalhar com a criança. Mas, a medida que ela não cumpre a regra estabelecida, os pais devem ir embora imediatamente, mandar embrulhar o que sobrou da pizza e ir para casa.

E&E: E a criança que consegue manipular os pais através de birras, de choro, de comportamentos inadequados? Como reverter isto? Se possível, dê algum exemplo.
V: O ideal quando este tipo de comportamento se torna rotineiro, e isto eu até recomendo aos pais, é que planejem uma falsa ida à pizzaria, continuando com o exemplo citado anteriormente. Para que, se a criança se comportar mau, os pais possam sair imediatamente, dizendo a ela: “Que pena, você perdeu a chance de ficar na pizzaria. Mas nós sabemos que você é capaz de ficar, que você consegue ficar. Então numa próxima oportunidade a gente vai tentar de novo”.
O certo é explicar para a criança como vai ser lá, o que vai acontecer e qual será o efeito de um mau comportamento.
Piaget, diz que a criança deve ser privada daquilo que fez mau uso. Ou seja, usou de forma inadequada aquele local, deve ser privada dele. Então, se ela não soube se comportar conforme o combinado em casa, os pais devem sair imediatamente e privá-la do passeio. Mas, sempre reforçando que isto está acontecendo devido a sua atitude e que eles sabem que ela consegue fazer melhor, por isso, numa outra oportunidade eles retornaram. E funciona muito bem, com crianças maiores é a mesma coisa. Por exemplo, as birras em supermercado. Você combina com a criança que ela vai às compras como você e como deverá se comportar. Diga que lá é um lugar para comprar o que a gente precisa e não supérfluos, que ela poderá escolher uma coisa e, então, se ela quiser um chocolate vai se aquilo, mas se depois quiser também uma escova de dentes especial, então deixará o chocolate e assim por diante. Explicado isso para a criança, entra-se no supermercado, caso ela não cumpra o combinado, faça gritaria, correria, birras, o que se deve fazer é deixar tudo e ir embora imediatamente. Também não precisa se alterar. Leve a criança até o carro e converse serenamente, sem brigar. Aí você diz a ela novamente: “Que pena, você perdeu a chance de fazer as compras com a mamãe. Mas eu sei que você consegue se comportar direito. Num outro dia nós voltaremos e eu sei que você vai conseguir”.
Após algumas tentativas é muito certo que a criança vai passar a se comportar de forma adequada. Porque daí ela compreende que a regra precisa ser cumprida para que ela possa usufruir do passeio, da diversão. Assim ela vai entender que é o melhor para todos.

E&E: Podemos então encarar esse discurso do “eu sei que você consegue” como palavras chaves? Quais outras frases de efeito podemos usar?
V: Tem algumas frases que costumamos usar bastante com os alunos e que realmente funcionam, tem um ótimo efeito. Por exemplo: Se a criança ficou com raiva porque ela quer alguma coisa e que nós não podemos dar no momento, ela começa a chorar, esbravejar, ficar com raiva. O ideal é que o adulto diga: “eu sei que você está com raiva, que isso te deixou muito bravo. No teu lugar eu também estaria com raiva. Mas isto não te dá o direito de agir assim”. Então, você permite a emoção da criança, porque a raiva é uma emoção que quando vem a gente não controla. Você aceita que ela sinta aquela emoção, o que você não permite é que ela use isso para agir de forma inadequada, de ferir um colega, de quebrar as coisas, enfim.
Outra coisa importante é que, às vezes, as crianças dizem coisas que machucam, que ferem as nossas emoções. Aí é importante que ela seja informada que magoou o amigo, a mãe, a vovó, verbalizando o sentimento. “Eu fiquei muito chateada, muito decepcionada com o que você disse. Não estou nem conseguindo falar direito. A forma com que você falou me deixou muito triste mesmo”. Porque, às vezes, a gente não dá uma resposta adequada e a criança não imagina que prejudicou o outro, o quanto causou mal, ainda que seja sem agressão física. Nós podemos magoar extremamente uma pessoa só com àquilo que dizemos. O adulto precisa orientar a criança para que ela cuide bem das palavras e não as use para magoar as pessoas.
Por isso, voltamos na idéia de que a criança precisa construir seu comportamento baseada em como ela também quer ser tratada e não por causa de estímulos externos.
Usar a frase: “Como você se sentiria se fizessem isso com você?” Ou, “você gostaria que fizessem isso com você?” E não precisa necessariamente obter resposta, desde que você perceba que de alguma forma a criança pensou a respeito daquilo. Aqui, nós usamos muito estas frases na fase dos mordedores, que é por volta de um ano e meio, dois anos. Ou seja, esse discurso dos pais com as crianças deve começar desde cedo, pois do contrário, quando se derem conta, a criança já cresceu inadequada e aí o trabalho para reverter é muito maior e bem mais complexo. E quando usamos esse discurso desde cedo, as próprias crianças passam a adotá-lo, nós vemos os coleguinhas aqui falando uns aos outros “tu gostarias que fizessem isso contigo?”.  Acima de tudo, eles também aprendem pelo exemplo.
Essa é uma frase muito legal, até melhor do que obrigar a pedir desculpa, porque se eu repenso a minha ação eu não vou repeti-la ou tentar não repetir.
.
E&E: Então podemos entender que os métodos usados por programas do tipo Super Nanny são errôneos?
V. No caso desses programas onde há recompensas, cantinho da disciplina, isso tudo são truques que eles usam em situações especiais. Pois, geralmente, o que a gente vê são casos extremos, onde os pais perderam totalmente o controle e já não conseguem mais raciocinar. Nestes casos é preciso mesmo alçar mão destes truques para retomar o controle da situação.

E&E: O que pode acontecer quando o discurso não condiz com o exemplo?
V: Aí não adianta. Não dá para dizer à criança não falar palavrões, quando em casa ela ouve o pai falar. Os filhos se identificam o pai e com a mãe em primeiro lugar. Depois com os avós, os tios. Se for uma criança criada só pela mãe, ela até vai buscar uma figura masculina para se referenciar, mas em primeiro lugar é aquela mãe.
A criança é muito perspicaz, se o adulto diz uma coisa e não age daquela forma, ela até pode por um tempo ou na frente dele agir conforme o discurso, mas com toda certeza, irá mais tarde, ou numa oportunidade, reproduzir o exemplo.

E&E: É saudável a criança ter a agenda lotada: escola, natação, judô/balé, inglês?
V: Todo exagero é perigoso. Dessa forma, o excesso de atividades também não é saudável. A criança precisa ter tempo para brincar com os iguais.
Se ela estuda numa escola legal, que incentiva a brincadeira, tenha parques agradáveis, com espaço, que permita desenvolver brincadeiras coletivas, as quais são muito importantes, pois ajudam a ensinar como é viver em sociedade. Ensinam como é saber ganhar, saber perder.
O que a criança precisa é ter espaços para brincar com outras crianças da mesma faixa etária.
Então, mesmo que a família tenha escolhido uma escola que permita a brincadeira além do trabalho pedagógico, mesmo assim, ela não pode ter uma agenda lotada. Em casa ela também precisa ter espaço e tempo para brincar, para relaxar, para estar com mãe. Crianças pequenas adoram ajudar as mães, elas se divertem com isso, além do que, ela se sente útil e já está aprendendo para a vida, seja menino ou menina, um dia vai precisar.
Por outro lado, aquela mãe de um filho muito compromissado, também acaba se estressando com tantos horários a cumprir, leva para cá, leva para lá e aí ela não também não consegue ser uma boa companhia.
É bacana sim, além da escola, a criança fazer uma natação, um futebol para os meninos, o balé para as meninas, pois exercita, é mais um lugar para fazer amizades, mas não deve ter todos os dias alguma coisa ou chegar ao absurdo de ter mais de duas atividades no mesmo dia, além da escola.

E&E: A epidemia do Crack vem assustando a sociedade. Como podemos fazer para manter nossos filhos longe das drogas?
V: É bem difícil. Eu acredito que passa pelo início, por essa fase pré-escolar em que a gente precisa plantar, plantar e plantar no coração dos filhos o máximo de coisas que a gente puder. Se você consegue ser bem parceira do seu filho nesse momento, mesmo que depois ele se enverede por um caminho que não deve, você vai ter como conversar com ele sempre. Mesmo parecendo no momento que ele não está te ouvindo, no fundo ele te ouve sim. Porque existe essa cumplicidade, essa possibilidade de aproximação. Então, mesmo que o adolescente acabe fazendo uma inserção errada, ele acaba voltando para a família.
O que os pais não podem é desistir. No caso de jovens que já tiveram uma experiência com drogas, o que a gente percebe é que muitos pais desistem dos filhos, pois já não há mais nada a fazer. E aí é que está o erro, tem que lutar até o fim. Abraçar esse filho, planejar passeios com a família e mostrar o lado bom da família. Tentar fazer com que o lado família vença. É um trabalho bem difícil, os pais devem buscar ajuda especializada. Não adianta falar com a vizinha, com a mãe, com a sogra, falar por falar. Tem é que buscar orientação técnica, tem que buscar ajuda séria, gente que sabe o que está fazendo. Não é fácil, mas o que não pode é largar o filho!
Em casa, com as crianças, o que se deve também fazer é orientá-los de acordo com as informações que eles possuem e com o seu grau de entendimento. Afinal, este é um assunto que está na mídia, que entra nas nossas casas e, portanto, temos como abordá-lo e temos que estar preparados para dar as repostas. Falar que a droga é uma coisa muito ruim, que prejudica as pessoas. Mas, às vezes, só falar não é o bastante, pois tem crianças que mesmo com toda a conversa elas ainda se sentem atraídas. Por isso, dizemos que ser parceiro do filho e conversar com ele poderá não ser o suficiente para livrá-lo deste caminho, mas com certeza será um apoio para resgatá-lo. O que precisamos é estar ao lado dos nossos filhos incondicionalmente, até o final. Até que eles saiam do vício, até que eles despertem e digam: onde é que eu estive? Eu estive inconsciente e voltei.
Assim como na parábola do Filho Pródigo, onde o pai mandou matar o melhor cordeiro porque o filho que estava morto voltou.




7 comentários:

  1. É uma aula para nós pais, que ainda estamos como nossos filhos pequenos e com duvidas de como educar em certas situações!!! Além disso, a entrevista parece um conversa....sabe aquela vontade de fazer uma outra pergunta durante uma explicação?!? foi assim que me senti...querendo saber maissssssss....
    Parabéns!!! para as duas "Entrevistadora e Entrevistada"...hehehehehe....
    bj

    ResponderExcluir
  2. Ser mãe é isso, seguir sempre o caminho do meio sempre regado com muito diálogo e amor.
    Feliz dia das mães para todas nós.
    Beijão,
    Helck

    ResponderExcluir
  3. ah Ju! que delícia de entrevista! deixei meus "meninos" dormirem e vim aqui hj de manhã bem sozinha para ler. precisa-se de paz e silencio para curtir essa entrevista!

    amei. texto leve. conversa de amigos. embasamento forte para nós mamães!

    valeu muito a pena! Estou esperando a próxima entrevista, em frente...

    ResponderExcluir
  4. Oi, acho que foi de uma ajuda como a sua que eu estava precisando, por isso só tenho a te agradecer, muito obrigada mesmooo, no começo não entendi bem o tema, mas depois percebi melhor, e quando aqui entrei fiquei feliz, porque não sabia bem como fazer uma entrevista, escrita, assim, e gostei de ver aqui a sua, me serve de modelo, afinal vc é um exemplo para mim que só tenho 20 anos e frequento o 4º semestre do curso de jornalismo em Portugal. Olha, se quiser me adiciona em ana.leal.9@hotmail.com
    mais uma vez muito obrigada
    Ana Rita

    ResponderExcluir
  5. Obrigada mesmo
    então, nem te expliquei direito no que consiste o trabalho. o Trabalho consiste em fazer uma reportagem, uma noticia e uma entrevista, cujo ponto de partida seja o ensino superior, portanto, partindo de um tema que eu escolheria, por isso que pedi ajuda. As três peças devem ter uma relação entre si, sem que os temas se repitam... complicado?
    Um pouco, este é o tema que escolhi dentro do ensino superior e agora tenho de de fazer esses três "textos" dentro desses tema.
    Me adiciona no MSN: ana.leal.9@hotmail.com

    ResponderExcluir
  6. Adorei sua entrevista, aliás adoro tudo o que vc aqui escreve, é um exemplo para mim. Até porque eu tinha uma entrevista para fazer para faculdade e elá me serviu de exemplo, de como escrever... e o seu tema, a Educação, algo super atual mesmo.
    beijos*

    ResponderExcluir
  7. Ju, adorei a entrevista, em palavras simples e significativas!!! Bjsss

    ResponderExcluir

O que você achou deste texto? Dê sua opinião!